Já há algum tempo penso publicar a mais interessante das teorias que tenho formulado esses quatro meses. Esta está batizada como "Teoria del ascensor" ou "Teoria do elevador" em espanhol.
O que faz dessa teoria mais nobre que as demais é sua simplicidade. O objeto dessa teoria é o homem (brasileiro e chileno) observado em seguidos poucos segundos que separam o primeiro e o décimo andar. A "Teoria del ascensor" sintetiza uma das maiores diferenças entre a forma de ser do brasileiro e do chileno:
- "Um brasileiro em um elevador te saudará, ainda que timidamente ou sem querer, e se despedirá ao sair. Um chileno, muito provavelmente não se despedirá, mas dará passagem para que você desça primeiro"
ou
- "Um brasileiro em um elevador sempre se despedirá, mas descerá primeiro"
ou
- "Um chileno não se despedirá, mas dará permisso para que você saia primeiro"
ou
- "Um chileno e um brasileito em um elevador, o brasileiro se despedirá enquanto corta a frente do chileno para sair primeiro"
ou
- "Os brasileiros são simpáticos, os chilenos são educados."
PS1: Sempre devemos pensar nas exceções às regras, ou seja, existem chilenos simpáticos e alguns brasileiros educados.
PS2:Essa teoria é de caráter empírico, baseada em meus 5 anos vivendo no 10º andar em Ribeirão Preto , 4 meses vivendo no 14º e trabalhando no 9º em Santiago, sendo sempre a primeira a sair do elevador.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Fast Update
19.05: Tapioca em casa com a Marina
21.05: Vôo de parapente (Feriado "Glorias Navales)
22.05: Bailar eletronica
23.05: Cena Uruguaya
24.05: Basquete no parque
25.05: Ópera "La Traviata" no Teatro Municipal
21.05: Vôo de parapente (Feriado "Glorias Navales)
22.05: Bailar eletronica
23.05: Cena Uruguaya
24.05: Basquete no parque
25.05: Ópera "La Traviata" no Teatro Municipal
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Que legal!
Hoje foi um dia muito legal.
As 7h00 estava em pé, apesar de ter ido dormir as 4h00 (em outro post poderei contar o porquê). As 8h00 já estava cercada de outros estrangeiros, sobretudo peruanos.
Hoje era o último dia pra registro do visto de residência chilena que me foi outorgado há um mês.
Não fui trabalhar pela manhã e me fui à estrangeria enfrentar uma fila de centenas de pessoas, a maioria delas, digamos assim, bastante ‘interessantes’. Se tivesse que escolher palavras chave para descrever esta manhã, seguramente, a primeira delas seria: FILA.
Comecei os tramites as 8h00 e as 12h20 já estava liberada! Estrangeria, Polícia Internacional, Registro Civil. Tudo isso pode parecer muito ‘aburrido’ e cansativo, mas a verdade é que foi super legal.
Estava em um dia inspirado, daqueles propícios para observar a gente e com facilidade construir teorias engraçadas ou tirar conclusões sem reais fundamentos.
Algumas conclusões que cheguei observando todos aqueles estrangeiros e falando com alguns deles foram:
- Um brasileiro pode ser facilmente identificado por seu jeito de caminhar.
- Se ao observar um possível brasileiro caminhando você ainda não tem certeza se ele é brasileiro, peça que fale um pouco em inglês. Se tiver um ar arrogante, seguramente é brasileiro.
- Peru não deve ser um lugar muito interessante pra se viver. Pelo menos não para Peruanos.
- A eficiência das repartições públicas brasileiras e sua rapidez de caracol se devem mais ao fato de serem brasileiras que ao fato de serem repartições públicas.
- Se alguém se dá conta que você é brasileiro elogiará seu país e perguntará que time você torce. Se você responde que não é muito fã de futebol te perguntarão se você sabe sambar. Se você responde que ‘mais ou menos’, o 'perguntador' fica em dúvida se você realmente é brasileiro.
Sim, essas foram algumas das conclusões semi científicas que obtive hoje durante meus tramites e meus nada censurados pensamentos e reflexões, por vezes, comuns.
E nesse clima de ‘maluquinha’ passei diante da embaixada brasileira. Coincidentemente, nesse momento buscava uma música pra cantar e me entreter (coisa que algumas vezes me permito fazer no meio da rua). Decidi, então, cantar o hino nacional. Caminhei uns pares de quadras cantando “Ouviram do Ipiranga”. Divertido e engraçado.
Por fim, já tenho meu visto de residência estampado em meu passaporte, reconhecimento da polícia internacional e um RUT. Tenho alguns pesos a menos (pois não diferente do Brasil aqui também gostam das tais ‘taxas administrativas’) e algumas novas teorias sobre culturas e nações.
Sim...foi um dia legal!
As 7h00 estava em pé, apesar de ter ido dormir as 4h00 (em outro post poderei contar o porquê). As 8h00 já estava cercada de outros estrangeiros, sobretudo peruanos.
Hoje era o último dia pra registro do visto de residência chilena que me foi outorgado há um mês.
Não fui trabalhar pela manhã e me fui à estrangeria enfrentar uma fila de centenas de pessoas, a maioria delas, digamos assim, bastante ‘interessantes’. Se tivesse que escolher palavras chave para descrever esta manhã, seguramente, a primeira delas seria: FILA.
Comecei os tramites as 8h00 e as 12h20 já estava liberada! Estrangeria, Polícia Internacional, Registro Civil. Tudo isso pode parecer muito ‘aburrido’ e cansativo, mas a verdade é que foi super legal.
Estava em um dia inspirado, daqueles propícios para observar a gente e com facilidade construir teorias engraçadas ou tirar conclusões sem reais fundamentos.
Algumas conclusões que cheguei observando todos aqueles estrangeiros e falando com alguns deles foram:
- Um brasileiro pode ser facilmente identificado por seu jeito de caminhar.
- Se ao observar um possível brasileiro caminhando você ainda não tem certeza se ele é brasileiro, peça que fale um pouco em inglês. Se tiver um ar arrogante, seguramente é brasileiro.
- Peru não deve ser um lugar muito interessante pra se viver. Pelo menos não para Peruanos.
- A eficiência das repartições públicas brasileiras e sua rapidez de caracol se devem mais ao fato de serem brasileiras que ao fato de serem repartições públicas.
- Se alguém se dá conta que você é brasileiro elogiará seu país e perguntará que time você torce. Se você responde que não é muito fã de futebol te perguntarão se você sabe sambar. Se você responde que ‘mais ou menos’, o 'perguntador' fica em dúvida se você realmente é brasileiro.
Sim, essas foram algumas das conclusões semi científicas que obtive hoje durante meus tramites e meus nada censurados pensamentos e reflexões, por vezes, comuns.
E nesse clima de ‘maluquinha’ passei diante da embaixada brasileira. Coincidentemente, nesse momento buscava uma música pra cantar e me entreter (coisa que algumas vezes me permito fazer no meio da rua). Decidi, então, cantar o hino nacional. Caminhei uns pares de quadras cantando “Ouviram do Ipiranga”. Divertido e engraçado.
Por fim, já tenho meu visto de residência estampado em meu passaporte, reconhecimento da polícia internacional e um RUT. Tenho alguns pesos a menos (pois não diferente do Brasil aqui também gostam das tais ‘taxas administrativas’) e algumas novas teorias sobre culturas e nações.
Sim...foi um dia legal!
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Goiabada com queijo
Doce de abóbora com cravo e coco,
salgadinho de aniversário,
feijão com caldo,
strogonof com batata palha,
bauru,
pãozinho francês,
mexerica
(...)
Meu reino por um Romeu e Julieta...
salgadinho de aniversário,
feijão com caldo,
strogonof com batata palha,
bauru,
pãozinho francês,
mexerica
(...)
Meu reino por um Romeu e Julieta...
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